Três grandes plataformas de controle de versão de código-fonte tem caído no gosto popular dos desenvolvedores. O GitHub, GitLab e BitBucket ganharam espaço com o passar do tempo e se tornaram aliados indispensáveis aos desenvolvedores para hospedarem seus códigos-fonte e disponibilizar seus projetos de forma simplificada.
Sendo assim, neste artigo veremos sobre cada um deles e suas características.
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O GitHub foi um dos pioneiros em hospedagem de repositórios Git, onde qualquer usuário que possua cadastro na plataforma pode contribuir com projetos privados ou Open Source. Possui grandes projetos hospedados, como por exemplo, WordPress, Atom, GNU/Linux, entre outros. Assim como consta em sua página inicial, todo desenvolvedor poderá hospedar, analisar, gerenciar projetos e construir softwares ao lado de 31 milhões de outros desenvolvedores e mais de 2,1 milhões de empresas e organizações que também utilizam o GitHub.
Em 4 de Julho de 2018 o GitHub foi comprado pela Microsoft com valores estimados em cerca de US$ 7,5 bilhões.
Mas, quais as maiores vantagens em se utilizar o GitHub?
A primeira delas é que a maioria dos projetos Open Source estão hospedados por lá, assim os desenvolvedores possuem uma grande quantidade de projetos para contribuir. Além disso, muitas empresas analisam seu histórico de contribuição em projetos, utilizando a ferramenta como meio de análise de perfil profissional.
Por seus quase 11 anos de existência e por ter sido o primeiro site de hospedagem de repositórios Git é, sem dúvida, o maior de todos eles, com diversos usuários e seus milhões de repositórios.
Além disso, caso você seja estudante, poderá usufruir de uma conta PRO do GitHub e ainda contar com diversas outras vantagens, como citado no artigo “Como obter uma licença para estudante no GitHub”.
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O GitLab, assim como o GitHub, também é uma plataforma para gerência e hospedagem de código fonte.
Possui uma interface simples e intuitiva e permite que qualquer usuário da plataforma possa criar repositórios privados e públicos de forma gratuita. Porém, os repositórios privados só podem ser contribuídos por uma quantidade limitada de usuários.
Diferente do GitHub, o GitLab é um projeto Open Source, mantido por toda comunidade. Além disso, permite que os desenvolvedores armazenem seus projetos em seus próprios servidores.
Possui múltiplos níveis de permissão (Convidado, Repórter, Desenvolvedor, Mestre e Dono), que serve para determinar os papéis de cada profissional no projeto, como podemos ver na documentação sobre permissões.
Possui também todo um conjunto de software para gerenciar seu projeto do início ao fim que, como eles se autodenominam, “A full DevOps tool”.
Aqui no blog, possuímos um artigo muito interessante sobre “O que é Devops”.
Por fim, o GitLab permite que você desenvolva seus códigos online, utilizando um ambiente de desenvolvimento integrado (IDE) acoplado na ferramenta, fornecendo ao usuário colorização de sintaxe básica para uma variedade de linguagens de programação.
Além disso, possui IntelliSense e suporte de validação e formatação para as principais linguagens de script e marcação do mercado, como: TypeScript, JavaScript, LESS, SCSS, JSON, CSS e HTML.
BitBucket
O BitBucket, assim como o GitHub e o GitLab, é uma plataforma para hospedagem e gerência de código-fonte de projetos. Escrito em Python, o BitBucket é indicado para pequenas equipes com orçamento limitado, já que é uma opção mais barata e permite que sejam criados repositórios privados para até 5 desenvolvedores de forma gratuita.
Os preços do BitBucket são os mais acessíveis, se comparado ao GitHub e GitLab, possuindo três tipos de planos (Free, Standard e Premium) com os seguintes preços:
Possui integração com o Jira e o Trello, permitindo que os repositórios possam ser gerenciados a partir destas ferramentas.
O BitBucket possui suporte a integração contínua utilizando Pipelines, uma ferramenta que permite implantar, monitorar e confirmar seu código, para posteriormente, começar a planejar o próximo conjunto de modificações sem sair do BitBucket.
Concluindo
Vimos neste artigo, as três principais plataformas para gerenciamento e armazenamento de código-fonte, desta forma, cabe ao desenvolvedor escolher a que mais o agrada, levando em consideração suas características e particularidades.
Escolher um armazenador de código-fonte é uma forma simples e eficaz para que seus projetos sejam armazenados de forma organizada e que possam ser contribuídos por qualquer desenvolvedor, independente de sua localização.