Ao iniciar os estudos em programação nos deparamos com as estruturas condicionais e de repetição, que são dois pilares em relação a lógica de programação.
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Estruturas condicionais simples (SE - IF)
Primeiramente, uma estrutura condicional é baseada em uma condição que se for atendida o algoritmo toma uma decisão. Nós podemos representar uma estrutura condicional conforme o algoritmo abaixo.
SE (a > b) ENTÃO
Exibir mensagem "o número A é maior que o número B".
FIM SE
Utilizando a Linguagem C, este algoritmo seguirá a seguinte sintaxe:
if (a > b) {
printf("o número %d maior que o número %d", a, b);
}
Obs: exemplo utilizando a linguagem C, porém o fundamento das estruturas condicionais são os mesmos para quaisquer linguagens, alterando somente a sintaxe particular de cada linguagem.
Note que o código acima representa a seguinte condição: se o número A for maior que o número B, o algoritmo irá entender que a condição é verdadeira e deve exibir a mensagem “o número A é maior que o número B”, se esta condição não for atendida, ou seja, se ela for falsa, o algoritmo não irá tomar nenhuma ação, pois ela não atende a condição.
Para facilitar o entendimento, podemos representar a estrutura condicional acima utilizando um fluxograma:
Caso o algoritmo precise tomar uma decisão dependendo da estrutura de condição, nós podemos utilizar a estrutura condicional composta.
Estruturas condicionais composta (SENÃO - ELSE)
A diferença em relação a estrutura condicional simples é que se a condição for falsa nosso algoritmo também irá tomar uma ação neste caso, seguindo o exemplo anterior:
SE (a > b) ENTÃO
Exibir mensagem "o número A é maior que o número B".
SENÃO
Exibir mensagem "o número A é menor que o número B".
Utilizando a Linguagem C, esse algoritmo seguirá a seguinte sintaxe:
if (a > b) {
printf("o número %d é maior que o número %d", a, b);
} else {
printf("o número %d é menor que o número %d", a, b);
}
Note que o código acima representa a seguinte condição: se o número A for maior que o número B, o algoritmo irá entender que a condição é verdadeira e deve exibir a mensagem “o número A é maior que o número B”, se esta condição não for atendida, ou seja, se ela for falsa.
Diferente do exemplo sobre estrutura condicional simples onde o algoritmo não tomava nenhuma ação, aqui ele toma uma decisão diferente, exibindo a mensagem “o número A é menor que o número B”.
Para facilitar o entendimento, podemos representar a estrutura condicional acima utilizando um fluxograma:
Casos mais complexos podem exigir a utilização de estruturas de repetição também conhecido como loop ou laço de repetição, onde o algoritmo repete uma ação até que ela não seja mais atendida.
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Para situações que será necessário repetir uma tarefa mais de uma vez podemos contar com as estruturas de repetição.
ENQUANTO (While)
Uma das condições que podemos usar é o enquanto, ou seja, enquanto a expressão booleana for verdadeira o algoritmo executa o bloco proposto, por fim é necessário que algo dentro do bloco altere a condição.
Podemos exemplificar o uso do enquanto supondo um algoritmo que retorne o resultado de uma tabuada, onde:
i
sendo uma variável inteira de valor 1.
ENQUANTO i ≤ 10
Exibir "9 x i = (9 * i)"
Soma i = i + 1;
FIM DA CONDIÇÃO
Utilizando a Linguagem C, o algoritmo seguirá a seguinte sintaxe:
while (i <= 10) {
printf("9 x %d = %d\n", i, 9 * i);
i++;
}
Note que a condição que empregamos no algoritmo é de que a variável i
irá repetir o bloco até que o valor dela seja igual a 10. Enquanto isso será exibido a mensagem “9 x i = (9 * i)”, a cada linha executada é somado a variável i
o valor 1, essa soma é chamada de iteração. Na maioria das linguagens pode-se referenciar a interação com a sintaxe i++
(variável seguida de dois sinais de mais) ou variável = variável + 1.
Quando i
chegar ao valor 11 o algoritmo irá parar de executar o bloco, desta forma o resultado esperado do exemplo acima será:
Para facilitar o entendimento, podemos representar a estrutura de repetição acima utilizando um fluxograma:
Outro laço que podemos utilizar é o PARA (for).
PARA (FOR)
A condição PARA tem o mesmo principio que utilizar enquanto (while), porém este recurso é mais utilizado quando se sabe o número de iterações da repetição, como listar os valores de um vetor por exemplo, também vale ressaltar a legibilidade do código mais limpo.
Seguindo o exemplo acima da tabuada, o algoritmo esperado será:
PARA i = 1; i <= 10; i++;
Exibir "9 x i = (9 * i)"
Utilizando a Linguagem C, o algoritmo seguirá a seguinte sintaxe:
for (int i = 1; i <= 10; i++) {
printf("9 x %d = %d\n", i, 9 * i);
}
Note que ao usar o PARA (for) o contador (a variável i
) é inicializado e incrementado na própria condição do laço junto a expressão booleana a ser atendida, deixando o código mais limpo e sem a necessidade de criar variáveis adicionais.
No fim o retorno aguardado será o mesmo que do exemplo que utilizamos a do laço enquanto.
Além estruturas condicionais e de repetição, em nosso artigo sobre o guia de introdução a programação você pode conferir outro conceitos importantes para iniciar os estudos na área de desenvolvimento.
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