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Engenharia de Software

O que é RUP - Rational Unified Process?

Confira neste artigo o que vem a ser o RUP - Rational Unified Process.

há 4 anos 9 meses

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Metodologias são práticas que oferecem técnicas e rotinas criadas para aumentar a produtividade e dar mais coesão e coerência para o desenvolvimento de software. Continuando com a série de artigos sobre metodologias, essas que nos ajudam a ter mais qualidade e agilidade no desenvolvimento de software, vamos abordar neste artigo a metodologia RUP. Caso você queira ver outras metodologias, já abordamos aqui as metodologias Scrum, Crystal e RAD.

RUP (Rational Unified Process)

RUP (Rational Unified Process), traduzido em Processo Unificado Rational ou comumente falado “Processo Unificado” foi criado pela Rational Software Corporation, mas em 2003 foi adquirida pela IBM.

A metodologia RUP utiliza uma abordagem de orientação a objetos em sua concepção e é projetado e documentado utilizando o UML para ilustrar os processos. Tem como principais características ser incremental e iterativo. Incremental significa que aquele software é construído e entregue em pedaços, constituindo um conjunto de funcionalidades completas.

Através de pequenos ciclos de projetos - que correspondem a uma iteração - o software é melhorado através da adição de mais detalhes, o que resulta em um incremento no software. Iterações referem-se a passos e incrementos a evolução do produto.

RUP - Rational Unified Process
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O RUP organiza o desenvolvimento em 4 fases bem direcionadas, contendo em cada uma delas no mínimo uma iteração, ou seja, um ciclo de vida, são nessas iterações que são mostradas ao cliente o andamento da produção para que ele possa validar e assim liberar a continuação do desenvolvimento. São elas:

  • Concepção: define o escopo do software. É uma fase preliminar, é nessa etapa que se concentra o levantamento de requisitos, define preços e prazos da entrega do sistema e onde se avalia os possíveis riscos.

  • Elaboração: plano do projeto, especificação de características e arquitetura. Aqui todas as análises de riscos são aprofundadas, como também os custos.

  • Construção: ocorre a codificação do software.

  • Transição: implantação do software, assegurando que ele esteja disponível aos usuários finais. Nesta fase está incluída os testes e o treinamento dos usuários.

Outra característica do RUP é que ele possui atividades lógicas, chamadas de disciplinas, sendo estas muito bem trabalhadas e desenvolvidas. Essas disciplinas são:

  • Modelagem de negócios
  • Requisitos
  • Análise e Design
  • Implementação
  • Teste
  • Implantação
  • Gerenciamento de configuração e mudança
  • Gerenciamento de projeto
  • Ambiente

As quatro fases que vimos acima e as disciplinas se interagem. As disciplinas e modelos existem para isso, para ficar organizado e que se consiga ter mais controle sobre o software final.

Considerações finais

Pudemos ver que o RUP tem o objetivo de garantir a produção de software de alta qualidade que atinja as necessidades dos usuários, dentro de um cronograma e orçamento previsível. Com ele podemos obter qualidade de software, produtividade no desenvolvimento e manutenção, controle sobre desenvolvimento dentro de custos, prazos e qualidade, estimativa de prazos e custos com maior precisão.

Geralmente ele costuma ser indicado para projetos com grandes equipes de desenvolvimento e projetos extensos, que requerem muita documentação e muito detalhe, que não necessitam de uma entrega tão imediata.

Se você ficou curioso em saber mais sobre o RUP de maneira mais aprofundada, temos um curso específico de RUP, onde você consegue ver inclusive como o RUP funciona na prática. Até lá =)

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Autor(a) do artigo

Marylene Guedes
Marylene Guedes

Responsável pelo sucesso do cliente na TreinaWeb. Graduada em Gestão de Tecnologia da Informação pela FATEC Guaratinguetá, além de estudante de UX/UI.

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