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Stadia: Plataforma de Games por Streaming da Google

Quer jogar aquele jogo novo, mas não tem hardware para isso? Bom, segundo a Google, esses dias estão contados.

há 5 anos 8 meses


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Há algum tempo atrás, falamos aqui sobre o Project Stream, projeto desenvolvido pela Google que visava permitir que qualquer pessoa com uma boa conexão com a internet pudesse executar um jogo por meio do seu navegador, sem a necessidade de possuir um hardware de ponta para tal execução.

Na época o projeto foi executado e vários moradores dos EUA e Europa puderam testá-lo. Os feedbacks, em sua maioria, foram bem positivos, o que nos permite acreditar que o projeto foi um sucesso.

Após isso, o projeto foi “arquivado”… até o dia 19/04/2019, quando a Google, na GDC (Game Developers Conference), anunciou seu mais novo projeto, o Google Stadia, uma evolução do Project Stream.

O que é o Google Stadia?

O Google Stadia é uma evolução do Project Stream, porém, mantendo a mesma ideia. O principal foco do Stadia, é permitir que os jogadores possam executar seus games a partir de uma aba do Google Chrome, sem que qualquer processamento seja executado em sua máquina, mas nos servidores da Google.

O serviço estará disponível, segundo a Google, no decorrer de 2019 nos EUA, Canadá, Reino Unido e em grande parte da Europa. Ainda não há previsão de quando - e se - esse serviço chegará ao Brasil e nem a forma de cobrança (assinatura mensal, como a Netflix, ou valor por jogo).

Como funciona o Google Stadia?

Assim como o Project Stream, todo o processamento do jogo em execução será feito nos servidores da Google e apenas a imagem e som será devolvido ao seu computador. Da forma mais básica possível, o jogo será executado da seguinte forma:

  1. O jogador aperta um botão (seja no joystick ou teclado);
  2. Essa iteração é enviada ao servidor que está executando o jogo;
  3. A iteração é realizada no jogo;
  4. O servidor devolve ao jogador o efeito daquela iteração.

Sendo assim, até o seu Chromebook (sim, isso mesmo), com poder de processamento limitadíssimo, poderá executar jogos de última geração.

Google Stadia x Consoles (Xbox e PS4)

Segundo a Google, o Google Stadia é mais poderoso que os consoles atuais (Xbox One X e PS4 Pro), processando até 10,7 teraflops - isto é, capaz de realizar mais de 10 trilhões de operações de ponto flutuante por segundo - mais que o PS4 (que atinge 4.2 teraflops) e o Xbox (que processa até 6 teraflops).

Para ter todo esse poder de processamento, a Google afirma que cada servidor utilizado pelo Stadia vem com uma GPU x86 rodando a 2,7 GHz com 16 GB de RAM e uma GPU HBM2 de 10,7 teraflops.

Assim, a Google afirma que o Stadia poderá, logo que o serviço for lançado, rodar jogos a 60fps em resolução 4k e, futuramente, a 120fps com resolução 8k.

Stadia Controller

Acompanhando a plataforma de streaming, a Google lançou um controle para o Stadia, bem similar aos já conhecidos controles do Xbox e PS4, com um direcional digital na parte superior esquerda, dois analógicos na parte inferior e quatro botões na parte superior direita. Além disso, possui um botão que permite criar uma live para o YouTube:

Vai funcionar?

Bom, este tipo de projeto não é novo, diversas empresas já tentaram criar um serviço parecido com o Google Stadia, porém, nenhuma delas possui o poder e localização que a Google tem (servidores espalhados por todo o mundo). Sendo assim, é bem provável que este serviço seja um sucesso. Segundo feedbacks na internet, o serviço funciona (e bem) nos testes realizados na GDC 2019, resta saber quando chega ao consumidor final. Até lá, a Google pode (e deve) melhorar bastante o serviço :)

Autor(a) do artigo

Fagner Pinheiro
Fagner Pinheiro

Professor na TreinaWeb e graduado em Sistemas de Informação pelo Instituto Federal da Bahia. Apaixonado por desenvolvimento web, desktop e mobile desde os 12 anos de idade. Já utilizou todos os sistemas operacionais possíveis, mas hoje se contenta com o OSX instalado em seu desktop. Quando não está trabalhando, é IGL e Awper do time de CS:GO da Treinaweb. Até passou em uma peneira do Cruzeiro, mas preferiu estudar Python.

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